foto: Rogério Marques/Ovale
As empresas que operam o transporte público de São José dos Campos fizeram solicitações para reajuste da tarifa de ônibus no município que vão de R$ 5,24 a R$ 6.
Os pedidos foram protocolados na última sexta-feira. Atualmente o valor é de R$ 4,10, que é válido desde 2017. No ano passado, em fevereiro, a passagem teve o preço congelado aos passageiros, mas subiu para R$ 4,70 para as empresas.
As empresas fazem solicitações de preços com e sem ISS (Imposto sobre Serviço). O valor solicitado pela empresa CS Brasil foi de R$ 5,40 com ISS e R$ 5,24 sem ISS, pela Saens Peña de R$ $ 5,59 com ISS e R$ 5,43 sem ISS, e pela Expresso Maringá foi de R$ 6 com ISS e R$ 5,82 sem ISS. A partir da solicitação das empresas, um processo de cálculo de reajuste passa automaticamente a ser feito pela prefeitura. O governo Felicio Ramuth (PSDB), no entanto, disse que não há fator que indique que a tarifa pode chegar a R$ 6.
A empresa Maringá ainda solicita que no município seja cobrada apenas uma tarifa, independente do dia da semana, “como forma de restabelecer parcialmente o equilíbrio da operação”. A CS Brasil aponta que, desde o início da implantação do sistema de transporte integrado gratuito, “tornou-se insustentável o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão, ao passo que não há disponibilidade de recursos públicos para subsidiar a tarifa pública”. A Saens Peña também aponta um “desequilíbrio econômico-financeiro considerável” no molde atual.
Em São Paulo, essa semana entrou em vigor a passagem ao preço de R$ 4,30. Em Belo Horizonte, capital mais cara, o preço é de R$ 4,50.
GOVERNO.
A partir da solicitação das empresas, um processo de cálculo de reajuste passa automaticamente a ser feito pela prefeitura. De acordo com o governo Felicio Ramuth, uma análise é iniciada considerando progressão inflacionária, dissídio de categoria, reajuste de combustíveis, tamanho da frota, itinerários e quantidades de passageiros.
“Até a conclusão destes estudos, não é possível afirmar se haverá ou não o aumento da tarifa nem tampouco se atingirá os patamares solicitados pelas empresas”, diz nota do governo.
Fonte: Caíque Toledo/ OVale