Vale Histórico tem mais de 6.100 casos de dengue

Foto: Divulgação

Em estado epidêmico, o Vale Histórico registrou mais de 6.100 casos confirmados de dengue até esta terça-feira, em 2020. A recordista, Cruzeiro, já teve duas mortes causadas pela doença e investiga a terceira.

De acordo com a prefeitura cruzeirense, foram 1.861 casos da doença confirmados até esta terça-feira. Para intensificar o atendimento, o Centro de Acolhimento passou a funcionar 24 horas, todos os dias, no ARE (Ambulatório Regional de Especialidades). A primeira morte confirmada da doença na cidade foi no dia 14 de fevereiro, quando a vítima foi um idoso de 81 anos. No dia 25 do mesmo mês, morreu uma mulher de 60 anos. O Instituto Adolfo Lutz ainda investiga uma terceira morte que pode ter sido causada pela doença no município, em um idoso de 73 anos.

Além de Cruzeiro, o número de casos também é alto em Aparecida, Lorena, Guaratinguetá e Potim. Segundo as prefeituras, são várias as ações realizadas com foco no combate ao mosquito Aedes Aegypti, responsável pela transmissão da doença.

Em Lorena, a prefeitura tem 1.412 casos confirmados de dengue. Na cidade, um ‘Hospital de Campanha’ foi estruturado para atendimento exclusivo dos pacientes que apresentem sintomas da doença. A situação é semelhante em Potim, onde foram 1.410 casos registrados até esta terça-feira. O estado de epidemia já havia sido decretado desde o final do ano passado no município.

Em Guaratinguetá, o estado epidêmico foi registrado também no início da segunda quinzena de fevereiro. Até agora, são 1.016 casos da doença. Aparecida, por sua vez, tem 453 casos confirmados de dengue e teve epidemia confirmada no dia 28 de fevereiro.

Alerta

Fatal, a dengue possui como sintomas febre alta, forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, manchas e erupções na pele, extremo cansaço, dores nos ossos e articulações, além de náuseas e vômitos.

Para combater o Aedes Aegypti, que também transmite doenças como a zika e a chikungunya, o Ministério da Saúde recomenda a eliminação de qualquer foco de água parada, no qual o mosquito poderia se reproduzir. No início do ano, quando o período de chuvas é maior, é solicitada ainda atenção redobrada. Como medida de proteção individual sugere-se ainda o uso de repelentes, e telas nas janelas, camas e berços.